Minha alma canta
ao compasso dos novos tempos
enquanto meu corpo se curva
sob o peso que transporta.
Quem eu seja não importa,
sou quem sou,
o que sobrou de mim.
Meu todo,
meus restos,
ficaram para trás,
doei
por onde passei.
Minha alma canta
ao compasso dos novos tempos
enquanto meu corpo se curva
sob o peso que transporta.
Quem eu seja não importa,
sou quem sou,
o que sobrou de mim.
Meu todo,
meus restos,
ficaram para trás,
doei
por onde passei.
Mae , o maior amor da minha vida !
Tia, por toda a minha vida, segui seus passos, muito de mim, gestos, e o que eu quis admirando na senhora: imitei. Também faço parte da curva que lhe curvou com o peso do tempo, ele também, já começa a pesar em mim. A poetisa escreve contando o que viu e viveu, são seus contos, que muitos que irão ler, se encontrarão nas suas historias. Viva para sempre com suas pisadas gravadas nas pedras, nas areias, nos caminhos, nas veredas, nas estradas longas, com passos ligeiros, hoje passos lentos mas firmes, dignos de uma grande mulher, de uma grande dama!