Inicia-se 2015, o ano temido por todos nós.
Mas, se há receio, também há esperança, esse milagre que nos faz
seguir mesmo quando o horizonte está nebuloso.
A esperança nos leva a buscar o desconhecido e nos encoraja a novas
conquistas. Mas, só a esperança não basta. Precisamos de atitudes que
nos façam merecedores dos nossos objetivos. O campo de ação que temos
nesse sentido é vasto. Somos uma multiplicidade de seres racionais e
irracionais que habitamos este planeta. A nosso lado sempre estará o outro
a precisar de auxílio. Todos temos diferenças a serem compreendidas.
Mas, as dessemelhanças entre os seres devem ser vistas como riquezas
culturais e não como motivos para confrontos entre os homens.
Cada povo, sabemos, tende a preservar sua raça, suas crenças,
seus hábitos, seus valores.
Mas, o mundo atual assusta. Todos estamos perplexos diante dos últimos
acontecimentos. O medo pode nos afastar do outro e são muitos os
que necessitam de ajuda. Alguns, mutilados no corpo e na alma, totalmente
incapazes. Outros, capazes de tudo. Mas, “somos o que fazemos,
principalmente o que fazemos para mudar o que somos,” diz o escritor
uruguaio Eduardo Galeano.
Neste ano, façamos o propósito de ajudar mais. Dentro de nós
encontraremos os meios mais fáceis para este fim. Os homens e,
consequentemente, o mundo, mudarão para melhor.
E os efeitos de 2015 serão mais suaves.
Boa sorte !